Oeste da BA tem recorde de produção de soja com colheita de 6 milhões de toneladas de grãos, diz associação
Período chuvoso constante durante plantio e colheita determinaram bons resultados, segundo o assessor de agronegócio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Luiz Stahlke.
A colheita envolve nove municípios que se destacam na produção de soja na região oeste da Bahia. São eles: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Cocos e Bainópolis.
Segundo dados da Aiba, 60% da produção desses municípios é destinada para países aisáticos e 40% para abastecer os mercados do norte/nordeste.
Sem 'veranico'
Stahlke afirma que os bons resultados têm a ver com a distruibuição das chuvas na região durante o período de plantio e colheita, que vai de outubro a abril. Ele acrescenta que, diferentemente dos últimos anos, não houve prolongamento de dias de sol no período chuvoso. "Por anos [no período chuvoso], chegamos a ficar de 30 a 40 dias sem chuva. Esse ano, a gente não teve esse problema", conta.
Ao G1, a meteorologista Claudia Valéria, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), contou que essa pausa no período chuvoso é conhecida como "veranico". "[O fenômeno] ocorre quando dentro do período chuvoso da região, aquele que tem frequência de chuvas elevadas, você tem uma sequência dias de sol". A meteorologista explica, entretanto, que o "veranico" costuma ter uma duração que varia entre sete e 15 dias.
Para além da ausência do "veranico" no período de plantio e colheita deste ano, Stahlke explica que os investimentos dos produtores da fertilidade do solo também foram determinantes para os bons resultados. Entre 2017 e 2018, a área de plantação chegou a 1,6 milhão de hectare. "Para nós, é a maior área plantada da história". Fonte: G1 Bahia
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